<\/figure>\n<\/div>\nPequenos frutos, folhas brilhantes e facilidade no cultivo. Com essas qualidades, a pitanga-an\u00e3 \u00e9 considerada uma preciosidade do sul<\/em><\/p>\nTEXTO ANA MARIA FABR\u00cdCIO MOREIRA<\/strong> | FOTOS VALERIO ROMAHN<\/strong><\/p>\nR\u00fastica, com densa copa e folhagem muito brilhante, a ornamental pitanga-an\u00e3 (Eugenia mattosii<\/em>) ainda \u00e9 rara nos jardins. Uma ironia, pois trata-se de um arbusto brasileir\u00edssimo, membro da fam\u00edlia das mirt\u00e1ceas e origin\u00e1rio da Mata Atl\u00e2ntica do Estado de Santa Catarina, na regi\u00e3o Sul, onde foi catalogado no fim da d\u00e9cada de 1950, nos arredores das cidades de Blumenau e Florian\u00f3polis. O nome mattosii<\/em> \u00e9 uma homenagem ao descobridor da esp\u00e9cie, o engenheiro agr\u00f4nomo e estudioso das mirt\u00e1ceas, Jo\u00e3o Rodrigues de Mattos.<\/p>\n\n
Muito ornamental, a pitanga-an\u00e3 tem formato denso, folhagem brilhante e brota\u00e7\u00f5es avermelhadas. Projeto: Agr\u00edcola da Ilha, tel.: (47) 3473-0628<\/figcaption><\/figure>\n<\/div>\nA planta atinge at\u00e9 1 m de altura e apresenta caule e ramos muito firmes. Difere de outras esp\u00e9cies do mesmo g\u00eanero por ser compacta e gerar frutos comest\u00edveis de sabor doce e suave, que atraem p\u00e1ssaros. Sua flora\u00e7\u00e3o branca surge entre agosto de outubro. Em seguida, v\u00eam os frutos, tamb\u00e9m muito ornamentais, que permanecem at\u00e9 dezembro. Fora isso, sua folhagem verde-brilhante e as brota\u00e7\u00f5es levemente avermelhadas \u2013 caracter\u00edstica comum \u00e0s mirt\u00e1ceas \u2013 conservam-se ao longo do ano.<\/p>\n
\n
O porte da pitanga-an\u00e3 chega a 1 m de altura. Projeto: Celso Bergamascoe Jeane Calderan (paisagistas), tel.: (11) 5543-9599<\/figcaption><\/figure>\n<\/div>\nNo paisagismo, a pitanga-an\u00e3 \u00e9 utilizada na forma\u00e7\u00e3o de cercas vivas e bordaduras. Tamb\u00e9m \u00e9 poss\u00edvel cultiv\u00e1-la em vasos. \u201cTrata-se de uma esp\u00e9cie muito interessante que pode ser usada tanto isolada quanto em conjunto com outras plantas de folhagem larga, clara ou variegada\u201d, explica o produtor Dario Bergemann. Como \u00e9 nativa, a pitanga-an\u00e3 adapta-se em boa parte do Brasil e resiste bem a pragas e doen\u00e7as. Eventualmente, pode haver ataques de cochonilhas e fumagina. Mas, em geral, esses problemas s\u00e3o resultantes da falta de aduba\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
O paisagista Toni Backes sugere mais um uso para a planta: embaixo de \u00e1rvores e em cantos do jardim. \u201cCostumo cultiv\u00e1-la em caminhos de entrada e junto a paredes, em locais de meia-sombra e sol pleno. Ela se desenvolve bem em \u00e1reas externas, mas n\u00e3o \u00e9 recomendada para ambientes internos\u201d, explica.<\/p>\n
\n\nDupla ornamental: as flores surgem entre agosto e outubro. J\u00e1 os frutos chegam em outubro, e duram at\u00e9 dezembro<\/figcaption><\/figure>\n<\/li>\n\n <\/figure>\n<\/li>\n<\/ul>\nOutras qualidades importantes, segundo Backes, s\u00e3o a f\u00e1cil multiplica\u00e7\u00e3o por sementes ou estacas e a boa toler\u00e2ncia a geadas.<\/p>\n
Como cultivar<\/strong><\/p>\nA pitanga-an\u00e3 \u00e9 indicada para regi\u00f5es tropicais ou subtropicais, sob sol pleno ou meia-sombra, desde que seja cultivada em locais com muita luz indireta. Precisa de solo f\u00e9rtil e drenado, mas que retenha um pouco de umidade. Para tanto, uma mistura ideal \u00e9 a de tr\u00eas partes de terra para uma parte de composto org\u00e2nico, como esterco bem curtido ou h\u00famus de minhoca. Para formar maci\u00e7os, use de cinco a oito mudas pequenas por m\u00b2 ou, no m\u00e1ximo, duas grandes por m\u00b2. No primeiro m\u00eas, regue tr\u00eas vezes por semana. Depois, apenas quando a terra estiver seca.<\/p>\n
\n
Muito r\u00fastico, o arbusto vai bem em todo o Brasil. Projeto: Celso Bergamascoe Jeane Calderan (paisagistas), tel.: (11) 5543-9599<\/figcaption><\/figure>\n<\/div>\nQuanto \u00e0 aduba\u00e7\u00e3o, incorpore 10 kg de adubo org\u00e2nico (h\u00famus de minhoca) por m\u00b2 ou 200 g de NPK 10-10-10 por planta, enriquecido com micronutrientes. A pitanga-an\u00e3 tolera bem as podas, mas, no dia a dia, apenas as de limpeza s\u00e3o suficientes para deixar a planta saud\u00e1vel. E esse formato vai se manter por um bom tempo, pois o crescimento da planta \u00e9 lento.<\/p>\n
\n
Pitanga-an\u00e3 (1) ao lado da azulzinha (Evolvulus glomeratus<\/em>) (2) e do cipreste-dourado (Chamaecyparis obtusa<\/em> \u2018Crippsii\u2019) (3)<\/figcaption><\/figure>\n<\/div>\nPitanga-an\u00e3 em detalhes<\/strong><\/p>\n\nNome cient\u00edfico:<\/strong> Eugenia mattosii<\/em><\/li>\nNomes populares:<\/strong> pitanga-an\u00e3, pitanguinha-de-mattos e cerejinha-de-mattos<\/li>\nFam\u00edlia:<\/strong> mirt\u00e1ceas<\/li>\nOrigem:<\/strong> Regi\u00e3o de Mata Atl\u00e2ntica do sul do Brasil<\/li>\nCaracter\u00edsticas:<\/strong> arbusto de copa densa<\/li>\nPorte: <\/strong>at\u00e9 1 m<\/li>\nFlores: <\/strong>brancas<\/li>\nFolhas:<\/strong> 1,5 cm a 3 cm, de colora\u00e7\u00e3o verde-brilhante<\/li>\nAduba\u00e7\u00e3o:<\/strong> anualmente, 10 kg por m2 de h\u00famus de minhoca ou 200 g de NPK 10-10-10 com micronutrientes por planta<\/li>\nLuz: <\/strong>sol pleno ou meia-sombra<\/li>\nSolo:<\/strong> rico em mat\u00e9ria org\u00e2nica e drenado<\/li>\nClima:<\/strong> tropical e subtropical<\/li>\nRegas:<\/strong> no primeiro m\u00eas do plantio, tr\u00eas vezes por semana. Depois, s\u00f3 quando a terra estiver seca<\/li>\nReprodu\u00e7\u00e3o:<\/strong> sementes ou estacas<\/li>\n<\/ul><\/div>\nLer mais… <\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Pequenos frutos, folhas brilhantes e facilidade no cultivo. Com essas qualidades, a pitanga-an\u00e3 \u00e9 considerada uma preciosidade do sul TEXTO…<\/p>\n","protected":false},"author":9913,"featured_media":28654,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[91],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/28653"}],"collection":[{"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9913"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=28653"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/28653\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/28654"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=28653"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=28653"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/arteejardim.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=28653"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}