{"id":26004,"date":"2018-09-05T18:34:47","date_gmt":"2018-09-05T18:34:47","guid":{"rendered":"https:\/\/arteejardim.casahost.com.br\/paisagismo-a-francesa-revista-natureza\/"},"modified":"2023-10-24T21:49:50","modified_gmt":"2023-10-24T21:49:50","slug":"paisagismo-a-francesa-revista-natureza","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/arteejardim.com.br\/paisagismo-a-francesa-revista-natureza\/","title":{"rendered":"Paisagismo \u00e0 francesa \u2013 Revista Natureza"},"content":{"rendered":"

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Resid\u00eancia no interior paulista combina tra\u00e7os contempor\u00e2neos com o romantismo dos jardins europeus<\/em><\/h2>\n

Texto HELO\u00cdSA CESTARI<\/strong> | Fotos LEANDRO FARCHI<\/strong> |\u00a0Projeto MARIA DELMANTO E RENATO P\u00c1TEO<\/strong><\/p>\n

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Topiarias, caminhos que levam a locais de descanso, varand\u00f5es\u2026 Caracter\u00edsticas t\u00edpicas do estilo rom\u00e2ntico transformaram esta resid\u00eancia em Campinas (SP) numa perfeita tradu\u00e7\u00e3o paisag\u00edstica para o savoir-vivre (saber-viver) franc\u00eas.<\/p>\n

A pedido dos propriet\u00e1rios, que queriam uma atmosfera europeia, a arquiteta paisagista Maria Delmanto e o engenheiro agr\u00f4nomo Renato P\u00e1teo tiveram o cuidado de escolher esp\u00e9cies usuais no Velho Continente que se adaptassem bem ao clima brasileiro. Com isso, os 500 m\u00b2 de jardim ganharam as formas po\u00e9ticas de ciprestes-italianos (Cupressus sempervirens<\/em> \u2013 Stricta Group) (1), aspargos-rabo-de-raposa (Asparagus densiflorus<\/em> \u2018Myersii\u2019) (2) e buxinhos topiados (Buxus sempervirens<\/em>)(3) em torno da piscina biol\u00f3gica. Imposs\u00edvel\u00a0n\u00e3o se sentir em algum vilarejo do interior da Fran\u00e7a.<\/p>\n

SOMBRA E \u00c1GUA FRESCA<\/span><\/strong><\/h3>\n
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Arbustos topiados e muitas plantas\u00a0em vaso comp\u00f5em o paisagismo no entorno da piscina natural<\/p>\n<\/div>\n

A \u00e1rea da varanda foi um grande desafio para a dupla de paisagistas, pois o espa\u00e7o fica em uma laje com apenas 40 cm de profundidade. A solu\u00e7\u00e3o foi utilizar esp\u00e9cies com ra\u00edzes menos agressivas e muitos vasos. \u201cPara que o visual n\u00e3o ficasse mon\u00f3tono, misturamos recipientes de cer\u00e2mica com outros de concreto com textura\u201d, explica Maria Delmanto.<\/p>\n

O espelho d\u2019\u00e1gua que contemplava o projeto original da casa, por sua vez, foi transformado em uma piscina natural rasinha \u2013 s\u00e3o 35 m\u00b2 de \u00e1rea e 40 cm de profundidade \u2013, com peixes, revestimento de m\u00e1rmore r\u00fastico e filtragem biol\u00f3gica. O acesso a ela pode ser feito tanto pela varanda quanto pelo caminho de laj\u00f5es de quartzito amarelo.<\/p>\n

Embora a princ\u00edpio os propriet\u00e1rios n\u00e3o quisessem nenhuma esp\u00e9cie de planta que destoasse do contexto europeu, algumas variedades menos comuns nos paisagismos daquela parte do mundo foram inclu\u00eddas,\u00a0caso da sombrinha-chinesa (Cyperus involucratus<\/em>) (4), ard\u00edsia (Ardisia crenata<\/em>) (5), falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata<\/em>) (6), v\u00e9u-de-noiva (Gibasis pellucida<\/em>) (7) e nandina (Nandina domestica) (5). H\u00e1 at\u00e9 vasos com os coloridos beijos-pintados-de-sol (Impatiens<\/em> \u00d7 hawkeri<\/em> \u2013 SunPatiens Group) (8). A eug\u00eania (Eugenia sprengelii<\/em>)(9) e a jabuticabeira (Plinia cauliflora<\/em>) (10), por sua vez, deram um toque de brasilidade ao projeto. \u201c\u00c9 essa mescla que torna cada ambiente especial. E o resultado ficou bem interessante\u201d, diz Maria Delmanto.<\/p>\n

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Enquanto a videira encobre o pergolado sobre este ambiente com mesa e bancos, os beijos-pintados-de-sol colorem o cen\u00e1rio<\/p>\n<\/div>\n

Os pergolados tamb\u00e9m ganharam destaque. Em um deles, uma videira (Vitis vinifera<\/em>) (11) faz sombra sobre a mesa esculpida no tronco de uma \u00e1rvore. J\u00e1 na \u00e1rea coberta \u2013 onde funciona um espa\u00e7o gourmet com churrasqueira, mesa de vidro e bancos para descanso \u2013, foi criado um cantinho bem verde, adornado por samambaias diversas (12), lavandas (Lavandula dentata<\/em>) (13) e tamareiras-de-jardim (Phoenix roebelenii<\/em>) (14).<\/p>\n

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MAIS QUE UMA HORTA<\/span><\/h3>\n

Uma caracter\u00edstica sempre presente em jardins de estilo rom\u00e2ntico \u00e9 o tra\u00e7ado livre, com curvas e caminhos que geralmente levam a algum local de descanso. \u00c9 o caso deste espa\u00e7o, onde Maria Delmanto e Renato P\u00e1teo criaram uma pequena sala de estar com temperos e frut\u00edferas.<\/p>\n

Uma escada com filet\u00f5es de quartzito amarelo assentado com junta seca e emoldurada por uma parede toda coberta por falsa-vinha (15) conduz at\u00e9 este cantinho de sossego com poltronas brancas de madeira e ch\u00e3o de cascalho rosa.<\/p>\n

No entorno foram plantados alecrim (Rosmarinus officinalis<\/em>) (16), uma jabuticabeira (17) e arbustos como o podocarpo (Podocarpus macrophyllus<\/em> var. maki) (18) e a leia-verde (Leea guineensis<\/em>) (19).<\/p>\n

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A falsa-vinha encobre toda a parede: \u00e9 como se um jardim vertical emoldurasse cada degrau da escada de quartzito amarelo<\/p>\n<\/div>\n

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